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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Não importa mais


Ela, o tipo errada de garota certa, ou, o tipo certa de garota errada? Cheia de problemas, paranoias, dores, angustias, medos, magoas, tristezas, revoltas. Nada perfeita, na verdade bem longe disto - da perfeição -. Garota problema, ou, garota problemática? Garota perdida, ou que se perdeu? Na verdade tanto faz, ninguém se importa, e nem ela também. Muito tempo preocupada se ia agradar ou não, o que iriam pensar dela, ou o que falariam e pensariam. por muito tempo se preocupou em vão. Hoje não se importa mais, ou pelo menos não tanto como antes. Tanto faz a opinião dos outros, por mais que muitas vezes a machuquem ou lhe doa muito, ela pode até chorar sozinha a noite em seu quarto, mas no dia seguinte está lá, sorrindo radiante. Hoje pouco importa o que irão dizer ao seu respeito, pouco importa o que vão dizer sobre seus atos e atitudes. Hoje o que basta é ela saber o por que ela fez, falou ou agiu de tal forma. Fria e indiferente, ela se fechou, se fechou em seu próprio mundo, torto e cheio de instabilidade. Pequena e frágil aos olhos de algumas pessoas. Problemática e dramática aos olhos de quase todos. Alguns a olham e possuem vontade de abraça-la e cuida-la, de realmente acolhe-la, porem outros que é a grande maioria, disfarçados de pessoas boas, tem vontade de feri-la mais ainda e deixa-la jogada pelos cantos. Mas tanto faz, a unica coisa que ela quer mesmo, é ser livre das coisas e das pessoas que a fazem mal. Ela quer se sentir livre e ver a vida de uma forma que ela jamais viu antes, e finalmente encontrar o a felicidade plena e verdadeira por si só. Por que sinceramente dos outros ela não espera absolutamente mais nada!

Ele diz "se cuida!"


Ele falou "se cuida, se cuida por favor" e isso soou tão protetor, ao ponto de ela realmente querer começar a se cuidar novamente. Sua mente um turbilhão de pensamentos, consigo carrega muitas magoas, amarguras, decepções e problemas. ela tenta se livrar deles - de maneira errada, talvez -, mas não importa, fugir nunca é uma boa boa escolha, na maioria das vezes! Ele pergunta "porque  você fez isso?"e logo depois a abraçou a fazendo enxergar, o quão grande foi a besteira que tentou fazer. Quando ele fala e a abraça, ela sente uma estranha e gostosa proteção, estranha por ela não saber o por que ela sente isso tão profundamente, afinal a tempos não sentia uma proteção tão forte em um abraço, e gostosa por que aquele abraço a faz um bem em tanto, de uma forma inexplicável. Ele é o tipo de pessoa que praticamente sempre transmite boas energias. Ele como qualquer pessoa tem seus problemas e seus dias ruins, porém ela, desde que o conheceu nunca viu ele mal, ou se lamentar e reclamar de algo - pelo menos que ela se lembre-. Ela admira muito isso nele, essa alegria de viver que ele demonstra sempre ter, de viver levemente, essa "força" que ele mostra ter também, e sem muitas preocupações talvez.... Na maioria do tempo os pensamentos e as lembranças que não eram assim tão boas, a levavam para longe, tão distante que ela mesma se perdia e não sabia como voltar, mas quando ele falava, a voz dele a trazia de volta, sabe-se lá como, mas ele com a sua voz a trazia!
"... And if you're feeling lonely, just come here , you know my voice can sooth your pain...". É, e talvez seja bem isso mesmo, ou melhor, talvez seja exatamente isso!

Num ato de desespero



Sim, ela tentou, e dessa vez não havia nada e nem ninguém para impedi-la ou até mesmo reprimi-la por causa de sua atitude. Ontem era dia cinco de março, um dia que costumava ser feliz - mas agora não mais -. Um turbilhão de coisas rodavam sua mente, histórias, promessas, juras, risadas, brincadeiras... Que agora ele provavelmente deve estar fazendo ao lado da outra menina que agora esta ao lado dele, ocupando o lugar que antes era dela. Ele nunca a amou de verdade? Nunca Foi totalmente sincero com ela em relação aos seus sentimentos? Como ele conseguiu fazer tudo que fez? Como ele conseguiu chegar ao ponto de machuca-la fisicamente? Isso era amor? Como ele ainda podia ficar falando mal e xingando ela agora depois de tudo, de tudo que ela aguentou calada ao lado dele? Depois também de tudo que passaram e dividiram juntos e todos esses anos? Pobre pequena, ela achou que o carinho e respeito pelo menos tinham ficado, por que apesar de tudo o dela ficou, e ainda permanece. Mas como falei, tudo rodava em sua pequena cabeça, que se encontrava perdida e desnorteada, assim como ela. Havia também brigas em sua casa, com os seus pais, sua mãe lhe falou pra se mandar, e que ela não poderia nunca mais voltar pra lá. Ela escutou várias coisas de sua mãe que a deixaram mais perdida, com mais raiva dentro de si. Raiva dela mesmo, raiva da vida, da sua vida, das pessoas, de tudo, ela tava consumida pela raiva e pela dor. Tudo rodando dentro dela, sentimentos misturados que iam a sufocando. E foi logo num ato de desespero, que como diz o ditado " quando a cabeça não pensa o corpo padece", que ela furiosamente saiu correndo de casa com o intuito de acabar com tudo aquilo, com toda a dor, com todos seus pensamentos e imagens que se formavam em sua mente. Ela correu bem depressa e sem olhar para tás, sua visão era turva e embaçada, por causa das lágrima que insistiam em cair sem parar. E quando já estava longe o suficiente, ela parou, parou numa rua estreita e escura. Lá ela se sentou atras de um caminhão que parecia meio abandonado, ela pegou seu celular e fez uma ligação - prometeu que está seria a ultima vez que ligaria para este numero em toda sua vida -, mas ela fez a ligação, talvez naquele momento só aquela ligação a faria parar, mas em vez de atenderem apenas desligaram o telefone em sua cara, nesse momento seu coração se encheu mais ainda de raiva e dor. Ela sentada naquela rua escura retirou da sua mochila pilhas e pilhas de vários remédios em comprimidos, e uma garrafa de vodka, e sem pensar duas vezes colocou tudo para dentro. O gosto era péssimo, mas não tão péssimo quanto o gosto de sua vida. Logo depois vieram os vários cortes em seu pulso, que apesar de não serem tão profundos, doíam e ardiam bastante, e isso era ótimo, perfeito até, quando ela fazia um corte  e doía, ela por um momento esquecia o que a perturbava e se focava apenas na dor daquele corte - por isso foram vários cortes -. Agora sim ela podia dizer que quebrou uma grande promessa que fez uma vez a uma pessoa. Mas do que importaria agora? Pois essa pessoa certamente não se importava mais, tinha coisas melhores agora para se preocupar logicamente. Atitudes tolas de uma garota que se encontrava perdida, que apenas queria acabar com a dor. Não serve como desculpa, e ela nem queria mesmo usar como desculpas, mas tanto faz, agora já era tarde demais, já estava feito mesmo!
" Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela não pensa em se matar, mas sim matar a dor".